Meu fio delicado percorre tecido, papéis e telas. Livre correndo solto em minhas colagens ou contido nos bordados registram uma linguagem visual de meu cotidiano real ou imaginário.
O resultado me encanta como uma poesia, e me vejo criança segurando firme a linha que me liga aquela pipa inquieta, solitária que dança naquele imenso espaço azul, do céu de minha infância...

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Tempo de Travessia


Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma de nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

Fernando Pessoa





                    Minha 1º bonequinha




Essa é a minha primeira experiência com bonequinhas, vou chamá-la de Nena, meu apelido quando era pequenina. Minha mãe me chamava assim, agora só minha irmã Mariazinha que dificilmente deixa escapar essa expressão.





O cestinho cheio de flores depois de um passeio pelo jardim.






O avental em tecido fino com bordadinhos enfeitam Nena a camponesa.






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